Infelizmente essa ainda é uma das últimas esperanças do nosso povo; eles ainda acreditam na possiblidade de serem os sorteados, os escolhidos. A sorte grande teria que vir na certeza, não com um montão de dinheiro assim caído do céu, mas na certeza do emprego bem remunerado, na certeza da poupança que garanta a tranquilidade na aposentadoria.
Nada disso acontece por aqui; você só conta com mesmo com essa dita "sorte grande", a qual, irônicamente, de sorte não tem nada, e de grande também não tem, porque as chance de que alguém venha a ganhar alguma coisa é práticamente nula, coisa da ordem de um para cinquenta milhões.
Como o Estado não garante a sorte real, ela inventa essa sorte de fantasia, essa sorte de mentira, esse conto do vigário, essa história da carochinha. Pobre povo nas mãos dessa gente, gente má, gente ruim...
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